6 de março de 2008

O que está por trás do conflito na América?

Nessa questão do conflito entre a Venezuela e o Equador, há alguns pontos que precisam ser observados com cuidado. Podemos traçar um paralelo, guardadas as devidas proporções, com a Guerra Fria (1945 – 1989), onde duas potências mundiais disputavam o poder em todo o mundo através de países sob os quais exerciam influência, fossem elas políticas, econômicas, etc.


A América hoje está dividida entre os que apóiam os Estados Unidos (quem nos USA), os que apóiam a Venezuela de Hugo Chaves e, como não podia faltar, os muristas, que não tendem para lugar nenhum, posição em que o Brasil se encontra hoje.



Chaves ocupa hoje um pouco do lugar deixado por Fidel Castro. E a ocupa pelas mesmas razões que Fidel ocupou. Porque tem dinheiro para garantir-lhe certa tranqüilidade. Cuba recebia dinheiro da antiga União Soviética. Chaves está sentado sob uma enorme quantidade de petróleo.


Mas voltemos ao Equador e à Colômbia. Não pensem que Álvaro Uribe é um santo, um bom homem, mas sua luta contra as FARC é legitima. Os guerrilheiros colombianos esqueceram há muito tempo qualquer ideologia e vivem hoje do tráfico. Minha opinião com relação ao tráfico não é segredo para ninguém: é preciso que seja dizimado, acabado, exterminado, para ser possível começar a pensar em resolver a maior parte dos problemas de qualquer país, ainda mais na Colômbia, onde eles há tantas décadas causam terror e violência.


Essa luta é tão legitima quanto a inviolabilidade que o Equador tem, ou deveria ter tido, sob suas terras. É inadmissível que a Colômbia tenha mobilizado homens dentro do Equador sem que o governo daquele país tivesse conhecimento, e por que não, autorizado. São pequenas questões que causam grandes conflitos.


Ainda bem que o continente se mostrou rápido e eficiente e a situação parece caminhar para um fim mais tranqüilo. A Organização dos Estados das Américas, OEA, publicou um texto elaborado em conjunto com os países envolvidos, afirmando que o Direito de Inviolabilidade do Equador não poderia ter sido ferido, mas sem bater completamente de frente com a Colômbia. Uma decisão que provavelmente agradou à gregos e troianos e promete manter um pouco de paz na região.

1 comentários:

Anônimo,  16:10  

Como postado de antemão pelo Blog Mídia8!, o conflito do Mercosul é imaginário. Não existe. É ficção. O que o Chávez (Chávez, e não Chaves) tem a ver com o conflito? Nada. Graça. Quer ser alguém no meio do continente.

O antiamericanismo é fato, mas quem está ao lado de Chávez? Bolívia? Equador? É o elemento Chávez, causador de discórdia.

Celso Amorim, mais uma vez, foi um legítimo representante da República das Bananas. Lula, por sua vez, me surpreendeu.

Caro colega, não existe conflito. Imagina uma guerra aqui? Isso não existe. É ficção. Coisa de Chávez, e não Chaves.

Abraços!

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