Vereadores assistencialistas
Matéria do Jornal Valeparaibano da última quarta, 08, apontou que os grandes vencedores das eleições para o Legislativo de São José dos Campos foram vereadores que exercem algum tipo de atividade assistencialista.
Esta tem sido a realidade da maioria das cidades de nosso país. Em minha opinião, trata-se de uma desvalorização do voto, além, é claro, da ignorância do povo. Vereadores como o Petiti da Farmácia Comunitária (PSDB), de São José dos Campos, que tem como sua principal atividade social a distribuição de remédios à população carente, são pessoas que acabam conseguindo o apoio dessas pessoas através da troca de favores.
Você pode me falar: mas ele presta um serviço à comunidade. Sim, mas um serviço que deveria ser prestado pelo Executivo, pelo prefeito neste caso específico de um governo municipal. Você, possivelmente, contra-argumentaria que o serviço pode não ser prestado com qualidade pelo Poder Executivo. Mas eu bateria no martelo que é um perigo deixar um serviço como este, de extrema importância, nas mãos de um candidato ou vereador. A prestação do serviço pode servir como chantagem ou condição para o voto.
Há vereadores que passam todo o mandato fazendo assistencialismo, ocupando funções que deveriam ser do Executivo. Arrumando um caminhão de terra para um, levando outro para viajar, doando remédios, mandando construir pistas de skate, pagando passagens, entre outras.
E o eleitor fica preso a isso, sem saber que o papel do vereador é outro, bem diferente. É criar projetos que tragam benefícios para a sociedade, é fiscalizar o poder executivo para que dinheiro não seja desviado, ou mesmo, mal gasto. É não votar somente contra ou a favor do governo, mas analisar projetos como se fosse a população, vendo o que é bom ou não para o povo.
Mas como eu disse, parece que o povo não está valorizando o voto, considerando que “políticos são todos iguais”. Dessa forma acabam elegendo políticos vigaristas, que acham que política é dar esmola aos outros, ao invés de promover a melhoria da qualidade de vida, através de projetos consistentes, políticos que muitas vezes acham que é melhor que a população continue miserável, para que eles possam continuar os explorando. Um dia essas coisas mudam.
Ah, esse assunto me lembra que preciso deixar um abraço ao vereador Toto, que tão gentilmente me fez um agradecimento durante a última Sessão de Câmara.
Esta tem sido a realidade da maioria das cidades de nosso país. Em minha opinião, trata-se de uma desvalorização do voto, além, é claro, da ignorância do povo. Vereadores como o Petiti da Farmácia Comunitária (PSDB), de São José dos Campos, que tem como sua principal atividade social a distribuição de remédios à população carente, são pessoas que acabam conseguindo o apoio dessas pessoas através da troca de favores.
Você pode me falar: mas ele presta um serviço à comunidade. Sim, mas um serviço que deveria ser prestado pelo Executivo, pelo prefeito neste caso específico de um governo municipal. Você, possivelmente, contra-argumentaria que o serviço pode não ser prestado com qualidade pelo Poder Executivo. Mas eu bateria no martelo que é um perigo deixar um serviço como este, de extrema importância, nas mãos de um candidato ou vereador. A prestação do serviço pode servir como chantagem ou condição para o voto.
Há vereadores que passam todo o mandato fazendo assistencialismo, ocupando funções que deveriam ser do Executivo. Arrumando um caminhão de terra para um, levando outro para viajar, doando remédios, mandando construir pistas de skate, pagando passagens, entre outras.
E o eleitor fica preso a isso, sem saber que o papel do vereador é outro, bem diferente. É criar projetos que tragam benefícios para a sociedade, é fiscalizar o poder executivo para que dinheiro não seja desviado, ou mesmo, mal gasto. É não votar somente contra ou a favor do governo, mas analisar projetos como se fosse a população, vendo o que é bom ou não para o povo.
Mas como eu disse, parece que o povo não está valorizando o voto, considerando que “políticos são todos iguais”. Dessa forma acabam elegendo políticos vigaristas, que acham que política é dar esmola aos outros, ao invés de promover a melhoria da qualidade de vida, através de projetos consistentes, políticos que muitas vezes acham que é melhor que a população continue miserável, para que eles possam continuar os explorando. Um dia essas coisas mudam.
Ah, esse assunto me lembra que preciso deixar um abraço ao vereador Toto, que tão gentilmente me fez um agradecimento durante a última Sessão de Câmara.
Hugo Nogueira Luz, por enquanto, é jornalista.
nogueiraluz@gmail.com
nogueiraluz@gmail.com
Parabéns Hugo por sua luta por Lorena, já vi você muitas vezes correndo pra lá e pra cá para que Lorena tivesse um futuro melhor.
Perdemos este ano, não só nós, mas o povo de Lorena também perdeu, neste eleição suja, comprada e anulada, creio que foi a pior eleição que Lorena já teve, a menos democrática e mais corrupta.
Claro, neste tipo de eleição os bons políticos ficam de fora e os maus prevalecem.
Parabéns aos que compraram votos, que deram favores em troca de votos, alimentem a pobreza para que assim na próxima eleição consigam mais trouxas, quer dizer, votos. Durmam em paz, se conseguirem...
Obrigado Douglas, concordo com você que quem mais saiu prejudicado nestas eleições foi o povo de Lorena. Eu siceramente, acreditava que com toda essa onda de honestidade e falando sobre a importância do voto consciente, os resultados seriam bons. Infelizmente tenho que dizer que não foram. E quem acompanhou o processo de perto sabe que o jogo foi sujo.
Mais ainda, quem acompanhou a política lorenense dos últimos quatro anos sabe o quão o resultado foi injusto. Diria mais. O quão o resultado foi patético.
Mas faz parte da democracia que não existirá enquanto não houver participação social.
Um abraço
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