4 de fevereiro de 2008

Barack Osama



Amanhã será um dia decisivo nas eleições dos Estados Unidos. Assim como acontece em alguns partidos do Brasil, os candidatos à presidente são escolhidos de forma direta pelos filiados de cada partido.



Esse ano as prévias trouxeram uma surpresa considerável. Surgindo quase como uma "zebra", o senador Barack Obama está dando mais dores de cabeça do que a ex-primeira dama Hillary Clinton julgou que teria.

Negro, filho de muçulmano, jovem e, pode-se dizer, com atitudes de rebeldia, Obama tem subido muito nas pesquisas recentemente. Trata-se de algo surpeendente em um país onde a segregação racial imperou até os anos 60, 70. Um negro conseguir níveis de aceitação como esses é realmente sinal de alguma coisa está acontecendo com os EUA além da recessão que se anuncia.

A professora de ciências políticas Eliane Kamarck, da Universidade de Havard, afirma que "há uma mudança nesta geração de americanos, e a questão de raça é menos importante a esses jovens do que às pessoas mais velhas". Isso, aliado às mudanças a que os americanos estão sendo expostos, pode explicar a grande quantidade de votos que Obama vem recebendo.

O certo é que prévias não sào eleições. Lembro-me que muitas pessoas apontavam Bush como preferível em relação a Al Gore quando ele venceu suas primeiras eleições. Temos que esperar sair os resultados dessa terça para que possa se ter uma idéia de como será a atuação de cada um na disputa presidencial.

Mas Barack tem encomodado e muito seus oponentes. Não é à toa que em muitos discursos políticos têm, constantemente, "confundido" seu nome e gritado desaforos à Barack Osama.




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