Adriano, o inimigo n°1 da sociedade

O homem é um ser momentâneo e radical, em sua maioria. Mudanças de opinião são coisas normais, e até positivas. Eu acho que o problema começa quando a emoção se sobrepõe demais à razão, e as pessoas começam a mudar a opinião sobre outras pessoas de maneira impensada, levando em conta só o momento.

Isso é bastante comum nos esportes, falando a nível nacional, no futebol. Jogadores são idolatrados e odiados em curtíssimos espaços de tempo. A torcida esquece que são apenas humanos, sujeitos a erros e acertos, a dias bons e ruins. E isso prejudica a todos.
Kaká poderia ter sido um dos maiores ídolos que o São Paulo já teve, mas foi praticamente expulso do Morumbi. Edmundos, Romários, têm histórias de amor e ódio com as torcidas. O próprio Ronaldo, o fenômeno, está sendo criticado por muitas pessoas agora, porque está machucado.

Pessoas que esquecem que Ronaldo “ganhou sozinho” uma Copa do Mundo há 6 anos atrás. Que Kaká já foi o queridinho do São Paulo, e tantas e tantas glórias que nossos ídolos nos deram. Mas esquecem também, mais uma vez, que eles são humanos.

Adriano chegou ao São Paulo como o Imperador, realmente. Mas todos sabiam que ele não estava em uma boa fase. Até mesmo porque, se estivesse não teria voltado para o Brasil. Depois de alguns jogos sem marcar e de 28 minutos de atraso (perceba-se que são 28 minutos em uma cidade como São Paulo), ele vira o inimigo número 1 da torcida, diretoria, comissão técnica, enfim, da sociedade. Questões complexas....

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