MEC diz que 23 cursos de direito terão de reduzir vagas
O Ministério da Educação anunciou que deverá cortar mais de 13 mil vagas de cursos de direito em todo o país. Esta atitude foi tomada depois da divulgação do resultado da prova do Enade, que avalia os cursos de terceiro grau.
Seis universidades já concordaram formalmente com a medida e firmaram um termo de compromisso com o MEC -concordando em cortar 1.547 vagas. Outros 17 cursos ainda não se comprometeram a fazer o
corte.
Entre as universidades que ainda não acataram a ordem do MEC estão Unip (Universidade Paulista), Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) e a Universidade Mogi das Cruzes (UMC).
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que partes do ensino superior privado cresceram de forma "abusiva" e defendeu que cursos mal-avaliados sejam fechados. (Na foto, o menino João Victor Portellinha, 8, que foi aprovado em direito)
A população que tem acesso e condições de fazer um curso superior aumentou muito nos dias atuais, mas é preciso que o governo não se submeta à vontade dos empresários da educação, e exija que as universidades não forneçam apenas um diploma, mas sim que trabalhem para garantir qualidade e compromisso para com os alunos.
O Ministro se referiu ainda à questão dos critérios de avaliação para ingresso nas faculdades. “Não é razoável que uma faculdade não faça um processo seletivo para ver se o aluno tem condições de ingressar em um curso de direito."
No início de março, um garoto de oito anos foi aprovado no vestibular para o curso de direito da Unip, e foi barrado ao tentar assistir as aulas.
Seis universidades já concordaram formalmente com a medida e firmaram um termo de compromisso com o MEC -concordando em cortar 1.547 vagas. Outros 17 cursos ainda não se comprometeram a fazer o

Entre as universidades que ainda não acataram a ordem do MEC estão Unip (Universidade Paulista), Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP) e a Universidade Mogi das Cruzes (UMC).
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que partes do ensino superior privado cresceram de forma "abusiva" e defendeu que cursos mal-avaliados sejam fechados. (Na foto, o menino João Victor Portellinha, 8, que foi aprovado em direito)
A população que tem acesso e condições de fazer um curso superior aumentou muito nos dias atuais, mas é preciso que o governo não se submeta à vontade dos empresários da educação, e exija que as universidades não forneçam apenas um diploma, mas sim que trabalhem para garantir qualidade e compromisso para com os alunos.
O Ministro se referiu ainda à questão dos critérios de avaliação para ingresso nas faculdades. “Não é razoável que uma faculdade não faça um processo seletivo para ver se o aluno tem condições de ingressar em um curso de direito."
No início de março, um garoto de oito anos foi aprovado no vestibular para o curso de direito da Unip, e foi barrado ao tentar assistir as aulas.
Hugo Nogueira Luz é jornalista e acredita que a educação pode mudar a realidade social.
nogueiraluz@gmail.com
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